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O circo invade a avenida

O circo invade a avenida

imagem: google

Em 2020, o Salgueiro tem o circo como tema, apresentando “O Rei Negro do Picadeiro”. Em homenagem à Benjamin de Oliveira, o primeiro palhaço negro do Brasil, que completaria 150 anos este ano.

O carnavalesco responsável é Alex de Sousa, que descreve Benjamin como um artista completo: ator, diretor, palhaço, cantor, compositor, dançarino… Benjamin morava em Pará de Minas, quando o circo Sotero passa pela sua cidade. Encantado, mas sem poder entrar no circo por ser negro, ele pede que sua mãe faça broas de milho para vender na porta do circo. Quando a tenda é desarmada para ir embora, ele foge, aos 12 anos de idade. Benjamin passou por muitas dificuldades até se tornar “O Rei Negro do Picadeiro”.  Ele foi tema de livro e também escreveu obras. Foi acrobata, trapezista e palhaço em vários circos.

Benjamin Chaves (1870 – 1954), era mais conhecido como Benjamin de Oliveira, foi o idealizador do primeiro circo-teatro. Benjamin escolheu o sobrenome “Oliveira” para homenagear seu instrutor, Severino de Oliveira.

Encontrei essa matéria bem completa sobre Benjamin de Oliveira, para quem tiver mais interesse na historia:

 

O Grêmio Recreativo Escola de Samba Acadêmicos do Salgueiro é considerada uma das mais tradicionais escolas de samba do Rio de Janeiro e tenta este ano conquistar o título de campeã, que não leva para casa desde 2009.

SAMBA-ENREDO SALGUEIRO 2020:

Na corda bamba da vida me criei

Mas qual o negro não sonhou com liberdade?

Tantas vezes perdido, me encontrei

Do meu trapézio saltei num voo pra felicidade

Quando num breque, mambembe moleque

Beijo o picadeiro da ilusão

Um novo norte, lançado à sorte carnaval 2020

Na “companhia” do luar…

Feito sambista…

Alma de artista que vai onde o povo está

E vou estar com o peito repleto de amor

Eis a lição desse nobre palhaço

Quando cair, no talento, saber levantar

Fazer sorrir quando a tinta insiste em manchar

O rosto retinto exposto

Reflete no espelho

Na cara da gente um nariz vermelho

Num circo sem lona, sem rumo, sem par…

Mas se todo show tem que continuar

Bravo!

Há esperança entre sinais e trampolins

E a certeza que milhões de Benjamins

Estão no palco sob as luzes da ribalta

Salta menino!

A luta me fez majestade

Na pele, o tom da coragem

Pro que está por vir…

Sorrir e resistir!

Olha nos aí de novo

Pra sambar no picadeiro

Arma o circo, chama o povo, Salgueiro!

Aqui o negro não sai de cartaz

Se entregar, jamais!

Saiba mais sobre a historia do Circo neste post 🙂

fontes:
G1

Museu Afro Brasil

Wikipedia

Metrópoles

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