Entrevista dupla Mão na Roda
Sobre os artistas:
Rafael Ferreira
Há 32 anos nascia Rafael Antônio do Nascimento Ferreira em Sobradinho-DF, mas foi criado em São Sebastião-DF, caçula em uma família de cinco irmãos em que sua influência artística veio de um dos seus irmãos mais velhos que foi B-Boy.
Rafael nasceu com uma patologia chamada Artrogripose Congênita¹, que mesmo necessitando do auxílio de uma cadeira de rodas desde sempre, isso não o impediu de adaptar-se aos afazeres diários, muito menos o limitou a ser um artista surpreendente. Por ser brincalhão entre amigos e facilidade em se mover com as mãos, em árvores desde criança, era a atração em festas onde se apresentava como B-Boy apenas por diversão, até que um primo o convida a participar em uma apresentação de RAP, dando início a sua carreira artística.
Fez parte de um projeto em Brasília-DF chamado “Projeto 1º emprego”, onde um professor, que era palhaço, indicou para a Cia de circo do ator Marcos Frota, onde participou de um evento.
Entrou para um grupo de break (Hip Hop) chamado Improviso de Rua, onde deslanchou em apresentações em escolas, teatros e eventos em geral.
Em 2004, Marcos Frota convidou novamente para desta vez integrar a sua Cia de circo, atualmente situada no Rio de Janeiro, assim pode aperfeiçoar suas técnicas acrobáticas e onde está até hoje.¹ A Artrogripose Múltipla Congênita (AMC) é uma síndrome caracterizada por contraturas de várias articulações e rigidez de tecidos moles presentes desde o nascimento e de caráter estacionário. Pode ser caracterizada por alterações de pele, tecido subcutâneo inelástico e aderido, ausência de pregas cutâneas, hipotrofia muscular, sendo substituído por tecido fibrogorduroso, deformidades articulares, espessamento e rigidez de estruturas periarticulares, com preservação da sensibilidade.
O termo artrogripose é oriundo do grego, significando “juntas curvadas” ou “fletidas”. Ela pode ser também designada como Amioplasia Congênita.
Fonte: http://www.fisioneuro.com.br/ver_pesquisa.php?id=4
Alan Pagnota
Desde muito novo, tocou percussão e bateria com algumas bandas em eventos e casas noturnas sendo que no primeiro ano da universidade de Educação Física, no decurso de uma disciplina extracurricular de “Teatro e Entretenimento”, que iniciou na arte do palhaço. Encantado com a linguagem cômica criou uma parceria com um amigo atuando em eventos institucionais, teatros e shows através de diversos personagens.
Atuou durante cinco anos e meio na companhia de circo Unicirco – Marcos Frota onde além de artista era coordenador pedagógico, docente da arte do palhaço e assessor de maquiagem artística.
Também ministra workshops da arte do palhaço e maquiagem artística em diversos locais, um deles, a Escola Nacional e Circo do Rio de Janeiro, instituição amparada pela FUNARTE.
Participou do Festival Internacional de Circo de Cuba – Havana CIRCUBA 2012, onde foi congratulado com um prêmio revelação por seu desempenho artístico.
Em 2013 fez parte da Cia BLUE MAN GROUP em Nova York, onde fez o treinamento e se apresentou no espetáculo da companhia no teatro Astor Place Theater na Broadway.
Utilizando como base a arte da Arte do Palhaço e demais vertentes artísticas como o teatro e a música, Alan Pagnota utiliza sua criatividade para fundir humor e emoção, tradição e contemporaneidade, magia e realidade e, sobretudo informação e alegria. Suas performances são direcionadas para cada tipo de público, e vão além do entretenimento como eventos corporativos, recepções, empresas, cerimoniais, feiras, confraternizações, teatros, escolas eventos em geral em datas comemorativas com performances conceituais e exclusivas atuando solo ou acompanhado de artistas com experiência internacional nas mais diversas companhias.
Artista versátil em que além do circo atua em teatro de rua, cinema e TV.
Biografias retiradas da página do Facebook da dupla.
– Como cada um de vocês descobriu o circo?
– Como vocês se conheceram?
– Como decidiram formar uma dupla?
– Há quanto tempo vocês trabalham com circo? E há quanto tempo existe a dupla?
– Por onde anda a dupla “Mão na Roda” atualmente?
– Quais os maiores desafios que vocês já enfrentaram na carreira?
– Qual é a melhor coisa de trabalhar com circo?
– Existiu um momento mais difícil que vocês superaram fazendo esse trabalho?
– Vocês acham que enfrentar a carreira como uma dupla é mais fácil ou mais difícil do que individualmente?
– Depois de viajarem e se apresentarem em tantos lugares, vocês acham que o circo fora do Brasil é mais valorizado?
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– Se vocês pudessem dar uma dica para quem deseja iniciar na carreira circense, que dica vocês dariam?
Acompanhe o trabalho deles no Facebook e no Instagram e no Youtube.
Usando a milenar arte circense como base de suas performances, Alan e Rafael buscam mais do que demonstrar vigor físico. Misturando acrobacia e comicidade física, o objetivo real da dupla é perseverar o conceito de arte consciente e social.
Tal trabalho é direcionado a possibilidades, superação de limites, motivação e informação através de demonstrações das mais variadas relações humanas, tudo isso tratado de maneira lúdica, audaciosa e poética.
A missão da dupla é levar através de palestras e apresentações artísticas, motivação pessoal a cada um que estiver na plateia, sendo em congressos, feiras, empresas, teatros, escolas ou instituições da saúde, consolidando funções primordiais da arte que são as edificações e transformações de ideias, quebrando paradigmas, limitações e preconceitos da sociedade.
Acesse o blog akroholic e leia os outros artigos que eu já escrevi.
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